A Semana da Vila chegou ao fim. Foram tempos diários em cada manhã que nos fizeram voltar os olhos e coração para Ele, em primeiro lugar, o dono da vida, o dono da Vila. Em segundo lugar, para dentro de cada um, de forma individual e junto, para a comunidade. Problemas? Sim, encontramos. Bondade de Deus? Muito mais, em todos os lugares da Jocum Vila.
Hoje mais uma vez o círculo de artes nos guiou, literalmente. Iniciamos o dia em frente a Casa Amarela, a primeira depois da Chácara, quando Vila e Piratininga se misturaram. Depois, na Casa da Piscina e no Sobrado, onde mais uma parte da história se deu e de onde boa parte que está hoje na Vila tem lembranças. Finalizamos na atual Casa do Bettoni. Lugar em que alguns chegaram e por isso, têm como única referência de Vila.
Engraçado isso né? Essa peregrinação pelas casas, diferentes pontos da cidade. Louco isso de uma geração receber outra geração de obreiros e alunos em lugares diferentes. No final das contas ninguém tá mais em casa que ninguém, afinal, alguns mais antigos se mudaram quase que juntos com os que acabaram de chegar para essa casa de agora.
Essa semana parece que tudo se fez para que ninguém esteja fora, mas que todos sintam-se em casa. O momento é de espera, espera pelo lugar que será para sempre, de onde não mais se levantará acampamento, onde a sensação de efemeridade, de “para onde vamos depois, até quando ficamos aqui?”, não existirá mais. Deus disse que o nosso lugar só vem quando a gente for comunidade onde a estamos agora. Desafio né?
Desafio que Ele ajuda, que Ele se faz presente, que Ele espera estando perto.
E foi assim que se deu a Semana da Vila: nossa história, nossos valores, nossos lugares e a esperança do NOSSO LUGAR.