Os últimos meses no Haiti tem sido um tempo de ver Deus nos detalhes. Busca- Lo em meio ao caos, barulho, escassez… Entendendo que Ele não está alheio a tudo isso. Certamente é um desafio olhar o contexto de reconstrução e todo o resquício do episódio da catástrofe de 2010 e o que ela gerou. Mas encontra-Lo nesse turbilhão de coisas é maravilhar-se todos os dias, com uma revelação nova e linda do Seu caráter de Pai sempre presente. Seja no abraço inesperado de uma criança ou no simples contemplar de um pôr do sol incrível em frente ao mar caribenho do alto dessa montanha que temos aprendido a chamar de casa.
Na região de Archaie, no alto de dessa montanha, temos vivido junto com 16 outros voluntários provenientes da América Sul, em sua maioria, de outra missão chamada Missão Vida, que são responsáveis por 28 crianças que foram acolhidas pelo orfanato chamado “Hogar de niños Beraca”. Servi-los tem sido um privilégio, conhecer outras dinâmicas de missões tem seus desafios, mas saber que temos o mesmo propósito faz a visão se encaixar e o que realmente importa é ver o Reino vir.
Encontrar-se com o esforço, superação, criatividade e beleza de cada haitiano que cruza nosso caminho nos faz perceber que é possível ir além do que os olhos podem ver. Um Haiti colorido, generoso e amável é o que temos encontrado por aqui. Na expectativa de dar o nosso melhor, temos recebido cuidado, generosidade, sorrisos, provisão e muito acolhimento. Cada dia que passa o nosso entendimento sobre o amor cresce e de alguma forma vem do bom que há em nós. Deus tem nos desafiado além do serviço diário, Ele nos convida a deixar legados e tem gerado em nossos corações projetos como “Bigode de Leite” e “Registros fotográficos do Haiti”. Temos uma rotina de limpezas, organização, reuniões, mas estar com as crianças tem sido algo novo, uma vez que nossos ministérios não estão diretamente ligados ao cuidado dos pequenos, mas Deus tem nos surpreendido e gerado em nós um olhar novo, nos fazendo sair de nossa zona de conforto.
Uma coisa entre nós é unânime: Os pequenos são grandes mestres! Não foi a toa que Jesus nos mandou ser como eles. Não houve um só dia até agora em que não fomos surpreendidas por essas crianças ao gritarem nossos nomes 70 vezes em 2 minutos, ao soltarem pequenas palavras em português, ao nos mostrarem a língua escondido dos obreiros, seguido de um sorriso porque só fazem isso com você, mesmo sabendo que é errado (que não leiam isso os “papais” e “mamães” da casa), ao dizerem em vários idiomas que te amam, ao taparem seus olhos repetidamente para que adivinhemos quem é, ao ajeitarem nossos cabelos, ao trazerem flores e borboletas de presente quando menos esperamos, ao criarem um brinquedo altamente tecnológico com pedaços de fitas, pedras, tampas de garrafa e se divertirem com a simplicidade.
Encontrar-se com o esforço, superação, criatividade e beleza de cada haitiano que cruza nosso caminho nos faz perceber que é possível ir além do que os olhos podem ver. Um Haiti colorido, generoso e amável é o que temos encontrado por aqui. Na expectativa de dar o nosso melhor, temos recebido cuidado, generosidade, sorrisos, provisão e muito acolhimento. Cada dia que passa o nosso entendimento sobre o amor cresce e de alguma forma vem do bom que há em nós. Deus tem nos desafiado além do serviço diário, Ele nos convida a deixar legados e tem gerado em nossos corações projetos como “Bigode de Leite” e “Registros fotográficos do Haiti”. Temos uma rotina de limpezas, organização, reuniões, mas estar com as crianças tem sido algo novo, uma vez que nossos ministérios não estão diretamente ligados ao cuidado dos pequenos, mas Deus tem nos surpreendido e gerado em nós um olhar novo, nos fazendo sair de nossa zona de conforto.
Uma coisa entre nós é unânime: Os pequenos são grandes mestres! Não foi a toa que Jesus nos mandou ser como eles. Não houve um só dia até agora em que não fomos surpreendidas por essas crianças ao gritarem nossos nomes 70 vezes em 2 minutos, ao soltarem pequenas palavras em português, ao nos mostrarem a língua escondido dos obreiros, seguido de um sorriso porque só fazem isso com você, mesmo sabendo que é errado (que não leiam isso os “papais” e “mamães” da casa), ao dizerem em vários idiomas que te amam, ao taparem seus olhos repetidamente para que adivinhemos quem é, ao ajeitarem nossos cabelos, ao trazerem flores e borboletas de presente quando menos esperamos, ao criarem um brinquedo altamente tecnológico com pedaços de fitas, pedras, tampas de garrafa e se divertirem com a simplicidade.
Poderíamos seguir relatando pequenas atitudes que nos moldam diariamente. Definitivamente decorar 28 novos nomes e rostos, aprender novas palavras no idioma como “Bondye” (bom DEUS), “Kisa” (o que?), “chita” (sentar), “anale” (vamos), “pa fe as” (não faça isso), “manje” (comer), “dlo” (água) e etc, não estavam nos nossos planos. Mas cada dia que passa, temos a certeza de que ouvimos a Deus e estamos no lugar certo e nos movemos segundo a Sua palavra neste tempo. Trocar um café “Três corações” por um “Rebu” (café haitiano), cozinhar com carvão, banho de balde, adaptar-se no geral tem sido fácil. Difícil mesmo por aqui é não mordê-los, não apertá- los e não ter seu coração amolecido com tanta fofura! O Haiti tem nos feito pessoas melhores e tem nos inspirado a seguir em frente, a acreditar no novo e a viver o Evangelho de atitudes diárias conhecendo a Deus e O fazendo conhecido.
Tem valido a pena!